Plástica masculina: veja as cirurgias mais pedidas por eles


Os homens estão, cada vez mais, disputando espaço com as mulheres em clínicas de cirurgia plástica. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a fatia ocupada por eles subiu de 5% para 30% nos últimos cinco anos e a tendência é aumentar. “É sinal de que o brasileiro está quebrando a barreira do preconceito. Há pouco tempo, um homem admitir que se submeteu à uma cirurgia plástica era uma tarefa muito difícil, justamente por ser considerada exclusividade feminina. Hoje em dia, há a conscientização de que se cuidar com saúde e vaidade é importante e direito de todos”, disse o cirurgião plástico Victor Sorrentino, que tem 35% dos pacientes do sexo masculino. Os especialistas Sergio Aluani e Alan Landecker contam como os homens encaram o bisturi e o que mais pedem para mudar.



Eles pedem segredo
Apesar de decidirem mudar algum aspecto por meio da cirurgia plástica, muitos homens ainda vão aos consultórios acompanhados das esposas, para que as demais pessoas na sala de espera não saibam que é ele quem irá passar por um procedimento. E é muito comum homens viajarem para disfarçar as marcas do pós-operatório inicial. "Em geral, eles pedem mais segredo que as mulheres porque ainda existe muito preconceito em torno da vaidade masculina", disse Landecker.


Aparência jovem
Com o aumento da longevidade, as pessoas estão envelhecendo com mais saúde, desempenhando atividades profissionais e esportivas por muito mais tempo. E isso tem influenciado na aparência: ninguém quer chegar à terceira idade e parecer mais velho. Hoje, as questões estéticas vão além da vaidade, pois envolvem também ter uma boa aparência para o mundo profissional e dos relacionamentos, diz o cirurgião plástico Sergio Aluani.


As mais pedidas
Segundo Aluani, entre as cirurgias mais procuradas estão a blefaroplastia, ou seja, procedimentos nas pálpebras, o lifting do terço médio da face, pescoço/papada e reposição da perda volumétrica do rosto. Já na opinião de Alan Landecker, as campeãs de procura são rinoplastia, lipoaspiração e cirurgia para corrigir bolsas sob os olhos. No caso da rinoplastia, a maioria apresenta problemas respiratórios e já aproveita a operação para fazer alguma alteração estética.

Recuperação delicada
A pele do homem é aproximadamente 25% mais espessa e rica em colágeno do que a das mulheres, em todas as faixas etárias. Por isso, as rugas ocorrem mais tarde e, quando aparecem, são mais profundas e marcadas. Em função dessas características do organismo masculino, a cirurgia plástica tende a ser mais complexa tecnicamente, porque os homens costumam sangrar e inchar um pouco mais. Por isso, a recuperação é um pouco mais demorada, afirmou Aluani.


Sem grandes mudanças
Os homens não gostam de mudanças radicais quando o assunto é cirurgia plástica. A principal exigência masculina é que o resultado seja o mais natural possível, disse Aluani.

Cuidados especiais
É preciso ter cuidados com a cicatriz para que ela não interfira no resultado final e para que não traga problemas que antes não existiam. É necessário discutir, junto com o paciente, a posição da cicatriz. Normalmente, a posicionamos próxima da orelha ou acompanhando o contorno do cabelo, porque deve-se levar em conta que este paciente possui barba e ela não deve apresentar nenhuma falha ou, então, correr o risco de levar pele com folículos pilosos para áreas onde não existem pelos, explicou Aluani.


Pós-operatório
Entre os principais cuidados que os representantes do sexo masculino devem ter, segundo o cirurgião Alan Landecker, estão: seguir as orientações e prescrições médicas rigorosamente, não tomar medicamentos sem o conhecimento do cirurgião, pois alguns podem gerar graves complicações. Também é preciso fazer repouso absoluto por sete dias. Uma sensação de cansaço é esperada nesse período, especialmente devido aos medicamentos usados na anestesia. Os que passaram por algum procedimento não devem fazer nenhum esforço físico significativo ou carregar peso por um mês após a cirurgia. Banhos de sol também não são permitidos nos dois ou três meses seguintes.

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