Segundo Allison Wright Willis, autora da pesquisa e professora assistente de neurologia, os dados de cada paciente diagnosticado com a doença foram analisados desde 2002. Dos 138 mil, 58% foram vistos por um neurologista entre o mesmo ano e 2005. O restante contou com cuidados primários para o tratamento.
Nos seis anos após o diagnóstico, os pacientes que receberam cuidados de um neurologista apresentaram 20% menos chances de morrer quando comparados a aqueles que frequentavam clínicos gerais. Eles também representam 20% menos probabilidade de serem colocados em clínicas de repouso e 14% de quebrar o quadril.
“Para melhorar a qualidade de vida das pessoas com Parkinson, precisamos entender como o acesso aos cuidados afeta os resultados da sua saúde”, explica Willis. A autora ainda completa dizendo que “o benefício para pessoas com a doença e para a família dela em evitar uma fratura de quadril ou retardar a colocação em uma casa de repouso, por exemplo, é imensurável”.
Uma possível explicação para essa descoberta é que os neurologistas têm mais experiência em lidar com essa doença, incluindo suas complicações, como desmaios, problemas de raciocínio e infecções.
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